quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Mortal Kombat



Mortal Kombat (Midway, Midway Y/T Unit) - Lançado em Agosto de 1992 nos Arcades, Mortal Kombat é um jogo de luta sangrento que foca na jornada do monge Liu Kang em sua tentativa de salvar a Terra do terrível feiticeiro Shang Tsung, com esse confronto acontecendo no torneio de mesmo nome.

O jogo recebeu várias sequências, assim como uma adaptação para filme muito bem sucedida lançada em 1995, que até hoje é considerada como uma das melhores adaptações de jogos para as telonas. O jogo foi subsequentemente portado pela Acclaim Entertainment para quase todas as plataformas caseiras da época e se transformou em um dos jogos mais vendidos da empresa, assim como um dos mais controversos da história por seus gráficos digitalizados e sua violência acentuada.

Jogabilidade

Enquanto em outros jogos de luta os personagens tem diferenças consideráveis na velocidade, salto, ataques, força e altura os personagens em Mortal Kombat são praticamente identicos uns aos outros, com algumas minimas diferenças nos ataques e na velocidade. O jogo também é distinto dos outros pelo controle: são 5 botões colocados em um formato de "X", sendo que 4 são para socos e chutes, com distinção entre alto ou baixo, e o quinto botão de defesa no centro.

Os ataques também variam dependendo da distância que se estiver do inimigo. Todos os personagens tem golpes em comum que são desferidos ao segurar o joystick em uma certa direção, como a rasteira e o gancho que tira o inimigo do chão e causa um grande dano à ele. Outra novidade que o jogo trouxe foram alguns golpes que são desferidos sem precisar apertar nenhum botão, mas apenas algumas direções no direcional.

O sistema de defesa do jogo também era totalmente novo: diferente de Street Fighter, os personagens levam um pequeno dano de golpes regulares se bloquea-los. Entretanto, o botão dedicado ajuda na hora de defender sem ter que recuar ou defender ataques com pouco espaço para se mover. Outro conceito mostrado no jogo foi o "juggling", que nada mais é do que bater no inimigo até tira-lo do chão e ataca-lo logo em seguida com uma combinação de ataques nesse periodo que ele não pode defender. Essa idéia se tornou bem popular e se espalhou em outros jogos do gênero.

No modo Single Player, a medida que você vai avançando nas lutas, há um mini-game chamado de "Test Your Might", que dá alguns pontos extras se você conseguir quebrar os objetos. Para faze-lo, basta apertar os botões rapidamente até alcançar a altura desejada e desferir o golpe. Depois de derrotar todos os inimigos e a si mesmo, virão as "Endurance Matches" que nada mais são do que lutas contra 2 oponentes seguidos com a mesma barra de saúde. Só depois de passar por isso é que você irá enfrentar Goro e finalmente chegar à Shang Tsung, que pode se transformar em qualquer personagem do jogo.


História

O jogo se passa em um cenário fictício, assim como o resto da série. Tudo começa no Reino da Terra (Earthrealm), quando um torneio é iniciado na Ilha de Shang Tsung dos quais 7 localizações desse lugar são usadas como estágios no jogo. Esse é o único jogo da série que não contém uma introdução contando como tudo começou, e até o lançamento do segundo jogo em 1993, vários detalhes sobre a história ficaram omitidos.

Segundo a abertura de Mortal Kombat II, Shang Tsung foi banido para o Reino da Terra 500 anos atrás e com a ajuda de Goro ele conseguiu tomar conta do torneio Mortal Kombat em uma tentativa de conquistar todo o planeta. Isso se deu ao fato de Goro, que tem mais de 2.000 anos de idade, derrotou o monge Kung Lao e com isso fez-se possivel a tomada do torneio pelas mãos do feiticeiro.


Personagens


O jogo trás 7 personagens controláveis, dos quais todos eles se transformaram em uma espécie de "marca registrada" da série e apareceriam nas futuras sequências. O jogo foi desenvolvido com sprites digitalizados baseados em atores reais. O protagonista do jogo e praticante da arte marcial Shaolin "Liu Kang", retratado pelo ator Ho Sung Pak, que entra no torneio para derrotar o feiticeiro "Shang Tsung", o principal antagonista e chefe final (que também foi retratado por Ho Sung Pak).

Elizabeth Malecki retratou a agente das Forças Especiais "Sonya Blade", que está perseguindo o mercenário da organização Black Dragon "Kano" (retratado por Richard Divizio). Carlos Pesina retratou "Raiden", o deus do Trovão, enquanto seu irmão Daniel Pesina retratou a estrela de filmes de Hollywood "Johnny Cage" e o espectro ninja "Scorpion", assim como os outros dois ninjas (Sub-Zero e Reptile).

A cor amarela da roupa de Scorpion foi mudada para azul para criar o guerreiro do Clã Lin Kuei "Sub-Zero" e para verde para representar o personagem secreto do jogo "Reptile". Mortal Kombat ficaria famoso por essas "trocas de cores", e isso continuaria em suas sequências.

O guerreiro Shokan de quatro braços "Goro" é o sub-chefe do jogo. Sendo meio humano e meio dragão, ele é mais forte que os outros personagens, anulando até alguns de seus ataques. O Stop Motion do personagem foi criado por Curt Chiarelli. Quando no estágio "Pit", você pode tentar enfrentar o personagem secreto "Reptile" se você seguir alguns pré-requisitos.

Goro, Shang Tsung e Reptile não são jogáveis no primeiro jogo, mas se tornariam controláveis nas suas sequências. O guarda mascarado na fase "Courtyard" é retratado pelo desenvolvedor do jogo John Vogel.
Abaixo você pode conferir a ficha de cada personagem que aparece durante a abertura do jogo:

*Clicando nas imagens facilita a visualização. Infelizmente a fonte não aceitava acentos, então os textos ficaram sem eles.





Artwork

Johnny Cage

Kano

Liu Kang

Raiden

Scorpion

Sonya Blade

Sub-Zero

Goro

Reptile

Neste torneio, Reptile é um dos guardas pessoais de Shang Tsung. O mesmo lhe deu ordem de se esconder e tentar ajuda-lo a qualquer custo a impedir que os participantes do torneio chegarem ao seu castelo, portanto ele se escondeu embaixo da ponte e fica a espera de seu adversário. Porém, para enfrenta-lo é preciso alguns pré-requisitos nada fáceis de seguir.

Em primeiro lugar, é preciso chegar até a fase "The Pit" com uma boa performace em pontuação. Quando for enfrentar o oponente nessa fase, é preciso seguir as seguintes instruções: ganhar os dois rounds de perfect, não usar a defesa e derrotar o inimigo quando a lua estiver coberta por nuvens. Feito tudo isso, é preciso finalizar a luta com um Fatality e não derrubar o oponente da ponte. Seguido esse pequeno roteiro, você terá uma batalha secreta contra ele na parte de baixo da ponte.

Reptile é mais rápido que todos os oponentes do jogo e tem golpes que misturam técnicas de Scorpion e Sub-Zero, fazendo dele um dos inimigos mais dificeis de derrotar do jogo. Se conseguir derrota-lo, o jogo vai te presentear com 10.000.000 pontos.

No começo, os jogadores ficaram meio confusos em como chegar até ele sem problemas, mas com o tempo que você vai jogando e não consegue chegar aos pré-requisitos, o mesmo nos gracia com a sua presença e dá pequenas dicas de como chegar até lá e até mesmo nos intimida. Abaixo vocês podem conferir todas as dicas de como chegar até o mesmo e a legenda em português embaixo:



"PERFEIÇÃO É A CHAVE"

FUNDO DO "THE PIT"

"DEFENDER NÃO VAI TE LEVAR À LUGAR ALGUM"

"OLHE PARA A LUA"

"10.000.000 PONTOS SE VOCÊ ME DERROTAR"

"VOCÊ NÃO PODE CONTRA A MINHA VELOCIDADE"

"VOCÊ PRECISA ME ACHAR PARA ME DERROTAR"


Estágios

The Courtyard

Palace Gates

Warrior Shrine

The Pit

Throne Room

Goro's Lair


Fases na Versão 8-bits:


The Pit


Goro's Lair


Desenvolvimento e Divulgação

Inicialmente, os criadores Ed Boon e John Tobias queriam criar um jogo de ação que trouxesse uma versão digitalizada do ator Jean-Claude Van Damme. Entretanto, Van Damme já estava em negociações com outra empresa para um jogo que nunca foi lançado. De certa forma, a paixão deles pelo Van Damme foi deixada no jogo com o personagem Johnny Cage (que tem as mesmas iniciais do ator, JC), que tem vários dos seus movimentos inspirados no filme "Bloodsport", além do "soco na virilha".

Os dois então receberam uma missão da Midway: fazer um jogo de luta que fosse lançado dentro de 1 ano, que eles logo acreditaram que seria para competir com o popular Street Fighter II. Mortal Kombat foi desenvolvido em 10 meses, começando em 1991 e terminando em 1992, com uma versão de testes sendo pouco dissimada durante o desenvolvimento. Ed Boon disse em uma entrevista à "Official Nintendo Magazine" que o desenvolvimento do jogo inicialmente consistiu em um grupo de apenas 4 pessoas - ele como programador, John Tobias e John Vogel como artistas e Dan Forden como designer de som.

A versão final do Arcade tinha 8 megabytes de arquivos gráficos, com cada personagem tendo 64 cores e algo perto de 300 frames de animação.

A equipe teve dificuldade em nomear o jogo. Ed Boon falou uma vez que nos primeiros 6 meses de desenvolvimento, ninguém conseguiu pensar em um nome para o jogo em que todos concordassem. Alguns dos nomes sugeridos foram Kumite, Dragon Attack, Death Blow e Fatality. Alguém escreveu "combat" no quadro de nomes no escritório dele e outra pessoa escreveu com um "K". Foi então que o designer de mesas de pinball Steve Ritchie, que estava no escritório, olhou para a palavra "Kombat" e falou para Ed: "Então porque você não chama de Mortal Kombat?" - e o nome simplesmente colou.

O lançamento para consoles feito pela Acclaim Entertainment foi um dos maiores de todos os tempos. O comércial do jogo não parava de passar na TV e anunciava um lançamento simultâneo de 4 versões caseiras em 13 de Setembro de 1993, e eles chamavam essa data de "Mortal Monday". No mesmo ano, um quadrinho oficial chamado "Mortal Kombat Collector's Edition", desenhado e ilustrado pelo designer e artista do jogo John Tobias se tornou disponível pelos Correios. Esse quadrinho descrevia mais sobre a história e infelizmente foi vendida apenas para os Estado-Unidenses mas está disponível como um bonus desbloqueável na "The Krypt" do jogo Mortal Kombat: Deadly Alliance.

Mortal Kombat: The Album foi um CD lançado pelo grupo belga "The Immortals" que trás músicas techno inspiradas nos personagens do jogo, além das duas faixas "Techno Syndrome" e "Hypnotic House". "Techno Syndrome" foi adaptada para a trilha sonora do filme em 1995 e incorporada aos comerciais do jogo. Esse CD foi lançado em Maio de 1994, quando o segundo jogo já estava nos Arcades.

Jeff Rovin também planejou uma adaptação para livro do primeiro jogo, que foi publicado em Junho de 1995 para coincidir com o lançamento do primeiro filme. Também houveram linhas oficiais de brinquedos baseados em todos os personagens do jogo.


Algumas imagens e videos da versão Arcade:





Ports


4 ports oficiais foram lançados como parte do programa "Mortal Monday" em 1993. Mega Drive e Super Nintendo foram os consoles caseiros escolhidos enquanto os portáteis escolhidos foram o  Game Boy e o Game Gear. Enquanto a versão para Super Nintendo trás gráficos mais próximos da versão Arcade, sofreu diversas censuras para se adequar ao código "Family Friendly" da Nintendo, o que irritou bastante os fãs. Tal censura adaptou alguns Fatalities para deixa-los menos agressivos e trocou a cor do sangue de vermelho para branco.

A versão do Mega Drive também continha tal censura, porém utilizando um código "ABACABB" na tela aonde se fala sobre códigos de conduta, o sangue e os fatalities ficavam iguais ao Arcade.  Porém nem tudo eram flores: os gráficos eram bem abaixo da versão original, os personagens só tinham 2 animações como pose de combate e várias vozes e outras animações foram cortadas porém a jogabilidade ficou mais rápida e fluida que a do Super Nintendo, ficando mais fiel ao Arcade.

Um "easter egg" exclusivo dessa versão é a aparição do presidente da Probe Software, Fergus McGovern, no estágio "Pit". O código "ABACABB" é uma referência ao album "Abacab" da banda Genesis.

No Game Boy, o jogo recebeu severos cortes para caber no pequeno cartucho. Os controles são lentos e a defesa é feita segurando os dois botões ao mesmo tempo. Reptile e os fatalieies sangrentos também foram cortados aqui, além do jogo só conter 3 fases (The Pit, Goro's Lair e Courtyard ). Entretanto, é possível jogar com Goro através de um código. Aparentemente, Johnny Cage iria aparecer no jogo, mas foi cortado; seus sprites foram encontrados depois no cartucho.

A versão do Game Gear trás algumas melhoras (cores e jogabilidade melhorada). Como o seu "parceiro" 16-bits, essa versão foi censurada mas pode-se adicionar ambos sangue e fatalities através de um código. Os controles foram adaptados da seguinte forma: rasteira é feita segurando diagonal inferior para trás e apertando o botão de chute e a defesa é feita segurando o controle para trás e segurando o soco ao mesmo tempo. Kano e Reptile são os personagens omitidos nessa versão e as duas fases disponíveis são "Goro's Lair" e "The Pit". Uma versão para Master System baseada nesse port foi lançada na Europa, Brasil e Austrália.

Além desses ports inicialmente planejados, versões para os computadores Amiga (1993) e Windows 3.1/DOS (1994) foram lançadas. Enquanto a versão do Amiga é basicamente é a versão do Mega Drive com muitos loadings demorados e jogabilidade simplificada pra 2 botões, a versão PC/DOS foi a mais próxima do Arcade em termos gráficos, sofrendo um pouco apenas na trilha sonora devido a limitação das placas de som SoundBlaster.

A última versão lançada na época foi a do Sega CD, que nada mais era que a versão do Mega Drive sem os cortes gráficos e sonoros e sem a necessidade de códigos para habilitar o sangue e os fatalities. A trilha sonora é identica ao Arcade, mas algumas músicas tocam em estágios errados (como o tema do Courtyard tocando no estágio "Pit"). Vários remixes da música tema do jogo foram incluidos como bonus, inclusive a que foi usada no filme. Engraçado que havia um código que removia o sangue e os fatalities nessa versão, o contrário do que acontece nas outras.

Agora pulemos para 2004: a empresa Jakks Pacific lançou o jogo como um de seus "Plug It In & Play TV Games". Essa versão se compara com a versão do Mega Drive, porém com música diferente e todas as vozes presentes. O jogo omite as animações nos cenários e textos que piscavam na tela, então as nuvens no estágio "Pit" e no "Palace Gates" estão estáticos aqui. O programador dessa versão foi Chris Burke, que trabalha para a Digital Eclipse.

Algumas coletâneas também trazem a versão do Arcade como extra: Mortal Kombat Deception: Premium Pack para PlayStation 2 e Xbox (2005), Midway Arcade Treasures: Extended Play para PSP (2005) e Midway Arcade Treasures: Deluxe Edition para PC (2006). Em 31 de Agosto de 2011, a Warner Bros. lançou uma coletânea que continha 3 jogos da série: Mortal Kombat, Mortal Kombat II e Ultimate Mortal Kombat 3 via download para PlayStation 3, Xbox 360 e PC.


Algumas imagens e videos dos ports lançados:

Super Nintendo:



Mega Drive:



Game Boy:



Game Gear:



Master System:





Amiga:





Windows 3.1/DOS:



Sega CD:




Plug It in & Play:





Mortal Kombat Arcade Kollection:





Outras Coletâneas e Jogos que trazem a versão Arcade:

Mortal Kombat I & II
Game Boy


Mortal Kombat I & II
DOS CD-Rom


Mortal Kombat Decepcion Premium Pack
PlayStation 2 / Xbox


Midway Arcade Treasures: Extented Play
PSP


Midway Arcade Treasures Deluxe Edition
PC



Recepção

A EGM Americana premiou o jogo com o título de "Jogo Mais Controverso de 1993". Em 1995, o jornal Daily News escreveu: "O primeiro Mortal Kombat estreou em 1992. Sua combinação de história, personagens e violência excessiva logo o fizeram um sucesso em todo o mundo. E a controvérsia por trás dos efeitos especiais de sangue serviram ainda mais para aumentar a sua popularidade."

Em 2007, o site CraveOnline nomeou Mortal Kombat o 2º Melhor Jogo de Luta de todos os tempos em seu Top 10 e em 2008, a revista de negócios Forbes chamou o jogo de "mais amado dos jogos de arcade" e disse que ele foi "o rei dos arcades" na sua época, adicionando que as máquinas de arcade do primeiro jogo passaram da casa das centenas para 2.500 dolares em pouco tempo.

Em 2011, a revista Complex colocou o primeiro Mortal Kombat em 12º em seu ranking de melhores jogos de luta de todos os tempos, enquanto o site Wirtualna Polska colocou a versão do Amiga em 19º em seu ranking de melhores jogos daquele computador.

Por outro lado, o site IGN nomeu a versão de Super Nintendo como a oitava pior conversão de arcade para consoles devido as censuras. A decisão da Nintendo de deixar o jogo menos apelativo à violência fez com que a GameSpy incluisse essa versão na sua lista de momentos mais idiotas na história dos videogames.


Controvérsia

Mortal Kombat foi um dos muitos jogos violentos que foram lançados entre 1992 e 1993, gerando uma certa controvérsia entre parentes e oficiais públicos. Auditorias sobre violência em videogames e a corrupção da sociedade, lideradas pelo Senador Americano Joseph Lieberman e Herb Kohl foram feitas no final de 1992 até 1993. Os legisladores estavam com uma certa preocupação com a recriação realista de pessoas nos jogos, como acontecia em Mortal Kombat, Night Trap e Lethal Enforcers, ao contrário dos personagens cartunescos em outros jogos violentos como Eternal Champions.

O resultado dessas audições foi a criação de um orgão federal que classifica os jogos e o próprio governo pode intervir no caso do jogo não estar nos padrões. Eventualmente, a "Entertainment Software Rating Board", mais conhecida como ESRB foi criada, fazendo então com que todos os jogos viessem com a idade própria impressa na capa. Mortal Kombat foi o primeiro jogo a ganhar o selo "M" pelo ESRB.


Rumores e Lendas Urbanas

Mortal Kombat é mais um daqueles jogos cuja história sempre está ligada a lendas urbanas de jogadores assíduos. Enquanto os criadores do jogo pouco fizeram para desfazer alguns deles, alguns deles foram eventualmente implementados nos próximos jogos. O mais notável deles era um glitch aonde Reptile aparecia com uma roupa vermelha ao invés de verde. Como um resultado desse erro, o nome dele era indicado como "ERMAC" (ERror MACro). Subsequentemente, o personagem foi incluido como um ninja vermelho em "Ultimate Mortal Kombat 3".

Outro desses rumores que circularam na época era que havia um código secreto para remover a censura da versão para Super Nintendo, entretanto esse rumor foi provado falso e esse código sendo disponivel apenas nas versões para consoles Sega.


Finalizando

Bom pessoal, isso é tudo o que eu tenho pra falar sobre o primeiro Mortal Kombat. Um jogo que geralmente causou muita polêmica em seu lançamento, não apenas pela sua violência mas por algumas versões duvidosas como a falta de sangue no Super Nintendo e a falta de tantos elementos sonoros e gráficos na versão do Mega Drive, que geram discursões até hoje pelos fãs da série.

Na semana que vem, eu vou falar da segunda versão do jogo, que foi menos controversa do que essa em alguns quesitos porém em outros foi tão controversa quanto esta. Então espero todos vocês na semana que vem com a segunda parte desse especial sobre Mortal Kombat!

E novamente gostaria de deixar marcado aqui no post os meus agradecimentos ao usuário "carachapadu" do fórum SNK Neo Fighters! Foi ele quem editou as fichas e a abertura do jogo e eu não sei como elas teriam ficado sem a ajuda dele, então fica aqui o meu muito obrigado pra você cara!

Sigam-me os bons! \o\~~~~~~

10 comentários:

  1. Outro post sensacional, e como vc disse o filme (pelo menos o primeiro) é uma das melhores adaptações dos games, e inclusive rola no Youtube um video sobre um novo MK, mas está parecendo mais propaganda do que um novo capítulo da saga, imfelizmente.
    Abraço!

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  2. Tenho completa convicção de que nenhum outro game conseguiria ser hoje em dia tão chocante aos nossos olhos como foi Mortal Kombat em seu lançamento...

    Me lembro de olhar as maquinas e ficar deslumbrado de como os gráficos eram "reais" ... o jog possuía ( e ainda possui ) um clima de filme de luta japonês irresistível e embora datado hj, ainda é muito , mas muitoo mais divertido de jogar que as suas recentes sequencias

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  3. Super matéria, muito completa, parabéns. Tive a felicidade de encontrar uma máquina de MK antes do boom dela por aqui, bem no começo, numa locadora de região nobre. Foi um choque, já que estávamos tão acostumados com o estilo "cartoon" de Street Fighter e Fatal Fury.

    Pena que nunca consegui grandes feitos na versão arcade: morria quase sempre nos endurance matches ou no Goro, jamais cheguei sequer ao Shang Tsung, e nunca vi ninguém chegar ao combate com Reptile. Por um tempo, pensei até que fosse lenda.

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  4. Matéria muito boa! MK foi um divisor de águas ñ só nos games, mas na cultura pop como um todo!
    Não sabia que para enfrentar Reptile tinha q fazer tudo isso!! Totalmente sem noção! XD

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  5. muito bom esse seu texto sobre o Mortal Kombat 1, um dos meus favoritos da franquia.(na verdade, gosto desse, pois é o que apela menos na dificuldade. heheheh) e essa novidade sobre o Reptile dar dicas...pena que somente no arcade, ele aparece fazendo isso. eu gosto dos sons e da trilha sonora do game, sei-lá. achei bacana a voz de Shang Tsung falando "FIGHT" de maneira abafada.

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  6. Entre "lendas e bugs", assim MK foi apresentado para nós, vou listar alguns que eu fazia e uns que nunca vi (mas queria ter visto).
    Arrancar duas cabeças com Johnny Cage, fiz!
    Dar fatality do J.Cage e socar o saco do adversário,aparece outra cabeça, fiz!
    Finalizar a luta com rasteira e jogar o adversário do outro lado, seguido de fatality do Cage, ele dá um soco no ar, mas não acerta o oponente, mas conta como fatality, fiz! (essa dica funciona com todos, dependendo da distancia que se joga, o adversário se levanta pra receber o fatality)
    Lutar contra Reptile, não fiz/vi.
    Jogar adversário do the pit, depois queima-lo (com Scorpion), não fiz/vi.
    Existem outros, mas não me lembro agora.
    Abraço!

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  7. Esse post ficou muito foda, inclusive dicas de enfrentar o verdinho hein ??

    Mas olha, se não fosse a dificuldade absurda do Arcade eu ia achar ela a versão mais foda. Porém, pela falta de diversão nessa versão fico com a do Super Nintendo mesmo.

    Post do caralho velho, parabéns.

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  8. O chato que quando a gente vai copiar a imagem para salvar o pc aparece uma merda de um gato, que merda e isso pelo amor de Deus?

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  9. Já gostei do teu blog xará, textos muito bem escritos, com informações exclusivas e também um visual profissional, limpo e agradável, já está entr
    e meus favoritos, parabéns pelo bom trabalho! Agora, MK 1 eu conheci ele por rumores que meu irmão falava sobre a versão arcade, mas joguei primeio foi no... MASTER SYSTEM, acreditam? Apesar de ser uma versão completamente chinfrim do game, me divertia pacas, e achava que tinha o arcade em minhas mãos, e até fingia estar colocando a ficha antes de apertar o start para começar o game, sendo que essa mania eu faço até hoje, rsrsrs... seja como for, esse game é um clássico que jamais será esquecido, e também há males que vem para o bem, pois, se Van Damme tivesse aceito fazer o tal game de ação em que era digitalizado, não teríamos esse universo tão rico!

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