Mortal Kombat 3 (Midway, Midway Wolf Unit) - Lançado em 15 de Abril de 1995, é um jogo de luta que utiliza sprites capturados a partir de atores reais desenvolvido pela Midway e lançado em sua nova placa Arcade. O jogo recebeu dois upgrades, Ultimate Mortal Kombat 3 que saiu para Arcades e consoles caseiros e depois Mortal Kombat Trilogy que foi feito apenas para os consoles caseiros.
Jogabilidade
Mortal Kombat 3 expande ainda mais a jogabilidade dos jogos anteriores. Um botão para correr foi introduzido, assim como uma barra de fadiga. Isso foi adicionado pensando nos fãs que achavam que os jogos anteriores davam muito mais vantagem pra quem jogava na defensiva. Essa barra é gasta correndo (o personagem apenas pode correr pra frente e não para trás) e fazendo combos.
Combos estes que foram a grande novidade aqui: eles são sequencias pré-programadas de botões que podem ser conectadas a medida que você vai apertando um seguido do outro. Alguns desses combos terminam com um gancho ou outro movimento que levanta o inimigo no ar, para que assim você possa conectar mais golpes. Para satisfazer jogadores com diferentes habilidades, o jogo permite escolher que caminho você quer tomar até chegar ao imperador - sendo ele mais fácil e curto ou mais longo e dificil.
Pela primeira vez, alguns estágios permitiam interações ao fazer com que personagens que recebessem um "gancho" fossem elevados ao teto e passa-se através dele, resultando numa mudança de cenário. Isso pode alterar também o caminho tomado nos cenários, uma vez que você pode repetir as fases se repetir o mesmo ciclo. O golpe de Kung Lao "Whirl Wind Spin" tem o mesmo efeito. Entretanto, se você derrotar o inimigo com um gancho, ele não irá mudar de cenário.
Todas as finalizações de Mortal Kombat II retornam em MK3 com uma pequena mudança no narrador que ao invés de falar "Friendship! Friendship?!" ele pronuncia "Friendship! Friendship?! Again?!". Adicionalmente, o antigo rumor dos Animality, aonde os personagens se transformam em animais para acabar com o oponente, apareceu pela primeira vez.
Outra pequena novidade foi o "Mercy", aonde o personagem pode dar o oponente uma pequena quantidade de saúde se ele tiver ganho um dos dois rounds na hora do "Finish Him/Her". É necessário fazer o Mercy para que o Animality possa ser utilizado. E finalmente, três novos "Stage Fatalities" podem ser feitos nas seguintes fases: "Subway", "The Bell Tower" e "The Pit 3".
Um conceito novo foram os "Kombat Kodes". São 6 simbolos que são colocados na tela de "VS", que são utilizados para modificar a jogatina, lutar personagens secretos ou aparecer certas mensagens de texto. Outro tipo de código introduzido foi o "Ultimate Kombat Kode", dessa vez com 10 caracteres que podem ser utilizados depois que a tela de continue sumir quando jogando sozinho. Se um código correto for colocado, uma animação irá ocorrer mostrando as arenas do jogo e logo depois mostrando que Smoke se transformou em um personagem selecionável permanentemente.
O dono do Arcade, entretanto, pode resetar esse código acessando os DIP Switches da máquina. Smoke pode ser desbloqueado tanto pelo jogador quanto pelo operador da máquina.
O estilo do jogo foi feito visando se diferenciar dos jogos anteriores. Fazendo oposição à grande influência oriental dos anteriores, MK3 trás cenários e temática mais ocidental. As localidades do jogo são mais modernas, 3 dos personagens são ciborgues e design clássicos dos personagens (como Sub-Zero e Kano) foram deixados de lado em favor de roupas mais modernas.
O tom do jogo também ficou mais sombrio, usando cores menos vibrantes. Os personagens foram digitalizados em um nível maior, diferentemente do nível de captura/desenho de MK II. Muito dos cenários foram, pela primeira vez, criados utilizando gráficos 3D. Essa mudança também foi refletida na trilha sonora, que deu lugar a instrumentos mais modernos.
História
Mortal Kombat 3 segue MKII e compartilha continuidade com ambos "Ultimate Mortal Kombat 3" e Mortal Kombat Trilogy", que foram upgrades do jogo. O próximo jogo da série é Mortal Kombat 4. Porém, além da invasão do Outworld, outros acontecimentos estão se passando paralelamente à isso tudo.
Sub-Histórias
- Tendo se aliado à Kung Lao para acabar com a ameaça do Outworld, Liu Kang também tem outros motivos: ele quer libertar Edenia, terra natal de Kitana.
- Apesar de ambos servirem à Shao Kahn, os Centaurians e os Shokans tem estado em guerra por vários anos. A suspeita nasce quando Sheeva, que é apontada como guarda pessoal de Sindel, fica sabendo que Motaro foi apontado como General dos Exércitos de Kahn. Com as aparentes mortes de Kintaro e Goro, Sheeva começa a temer pela sua própria raça e faz planos de se rebelar contra Kahn. Essa suspeita depois de prova verdadeira.
- Kabal foi atacado por um dos Esquadrões de Extermínio liderados por Kano, e só entra no torneio depois de saber que o mesmo está na Terra.
- Stryker permaneceu algum tempo sozinho até receber uma visão de Raiden mostrando pra ele que haviam mais sobreviventes na Terra. Ele então vai à procura desses guerreiros.
- Por muitos anos, Nightwolf recebeu visões que contavam sobre esta invasão e as ignorou. Agora sentindo culpa por não conseguir preveni-la, ele se junta aos guerreiros.
- Johnny Cage foi caçado por um dos Esquadrões de Extermínio do imperador, e depois de uma viciosa batalha ele foi morto por Motaro.
Personagens
A maioria dos personagens que retornaram dos jogos anteriores foram representados por novos atores, visto que a maioria deles deixou a Midway por disputa de direitos autorais. Ho Sung Pak (Liu Kang nos primeiros 2 jogos e Shang Tsung no primeiro), Phillip Ahn (Shang Tsung em MK II), Elizabeth Malecki (Sonya Blade) e Katalin Zamiar (Kitana/Mileena/Jade) não estavam envolvidos na produção de MK 3.
Daniel Pesina (Johnny Cage e Scorpion/Sub-Zero/Reptile/Smoke/Noob Saibot) também não esteve envolvido na produção do jogo porque ele foi demitido depois de aparecer na foto de propaganda do jogo "BloodStorm" (que usava como marketing a frase "Mortal Kombat killer") enquanto utilizava a roupa de Johnny Cage.
Isso resultou na contratação de novos atores para Liu Kang (Eddie Wong), Sonya Blade (Kerri Hoskins) e Shang Tsung/Sub-Zero (John Turk). Carlos Pesina, que retratou Raiden nos dois primeiros jogos, não apareceu em MK3 devido a uma penalidade pelo seu envolvimento em um jogo concorrente "Tattoo Assassins", mas ainda era empregado pela Midway. O seu personagem retornou em MK Trilogy, utilizando sprites reciclados de MK II.
Lista de Atores:
Personagem (Ator)
Cyrax (Sal Divita)
Kabal (Richard Divizio)
Nightwolf (Sal Divita)
Sektor (Sal Divita)
Sindel (Lia Montelongo)
Sheeva (Stop motion)
Stryker (Michael O'Brien)
Jax (John Parrish)
Kano (Richard Divizio)
Kung Lao (Tony Marquez)
Liu Kang (Eddie Wong)
Sonya Blade (Kerri Hoskins)
Sub-Zero (John Turk)
Shang Tsung (John Turk)
Smoke (Sal Divita)
*Mesmo que o manual dos jogos falem que os chefes não são controláveis, ambos podem ser habilitados através de código nas versões para Super Nintendo e Mega Drive.
Outros personagens:
Noob Saibot
(Richard Divizio; desbloqueável como personagem não-jogável)
O Sub-Zero original reencarnado.
Em MK3 ele é apenas um sprite escuro de Kano, mas em UMK3 ele ganhou golpes próprios.
(Richard Divizio; desbloqueável como personagem não-jogável)
O Sub-Zero original reencarnado.
Em MK3 ele é apenas um sprite escuro de Kano, mas em UMK3 ele ganhou golpes próprios.
Cenários
Subway
The Street
The Bridge
Soul Chamber
The Balcony
The Bank
Rooftop
The Temple
Bell Tower
Hidden Portal
The Pit III
Glitches
Glitches ocorrem frequentemente nas animações de Fatalities, em como o torso do inimigo é cortada. As suas mãos ficam flutuando ao lado do corpo, enquanto que não há braços segurando elas (como pode ser visto na finalização aonde Kung Lao atira seu chapeu cortando o inimigo em 4). O mesmo acontece quando a parte de cima do corpo é cortada, sendo cortado nos ombros.
Se um movimento cortante ou de explosão for feito em um ninja ciborgue, aparecerão restos humanos. Se o Fatality envolve o esqueleto da vítima ficando visivel (como o Fatality de Kano ou os envolvendo fogo), se eles forem feitos em Sheeva, aparecerá um esqueleto com apenas 2 braços (isso foi corrigido em Mortal Kombat Trilogy).
Outro glitch conhecido é chamado de "repetição dos 3 estágios". Quando lutando no estágio Soul Chamber, se o inimigo receber um gancho, ele é levado ao estágio Balcony, que é dois estágios antes do Soul Chamber. Isso resulta em ter que jogar no Balcony, depois no The Bridge chegando novamente ao Soul Chamber, até que ambos os lutadores terminem o estágio sem levar nenhum gancho, finalmente chegando à Shao Kahn Tower.
Isso foi corrigido em Ultimate Mortal Kombat 3 e mesmo que o lutador leve um gancho no Balcony, o próximo estágio será o Shao Kahn Tower. Porém, esse glitch retornou em Mortal Kombat Trilogy, mas podia ser evitado devido ao truque fácil de selecionar fases.
Algumas imagens e videos da versão Arcade:
Ports
Mortal Kombat 3 foi portado para quase todos os principais consoles caseiros existentes na época do seu lançamento: Mega Drive, Super Nintendo e PlayStation. Ele também foi lançado em sistemas portáteis, entre eles o Game Boy.
Para caber no Game Boy, vários sacrifícios foram feitos. Apenas 9 dos 15 personagens estão presentes (Kano, Sonya, Sub-Zero, Cyrax, Sektor, Sheeva, Sindel, Kabal and Smoke), apenas 5 fases (Bell Tower, The Bridge, The Pit III, The Temple e The Subway), os combos foram removidos, não há o sub-chefe Motaro e as únicas finalizações presentes são os Fatalities e Babalities. Shao Kahn utiliza os mesmos golpes de Mortal Kombat II.
Apesar do jogo ter recebido o selo "M" pela maturidade do conteúdo, essa versão não tem tanto conteúdo sangrento assim, com vários dos fatalities realmente brutais sendo removidos ou adaptados. Entretanto, os gráficos são soberbos para um título de Game Boy, com animações melhores e maior atenção aos detalhes dos lutadores do que os jogos anteriores da franquia na plataforma.
Há também uma versão portátil para o Game Gear, que foi lançada apenas na Europa e é rara de achar; um cartucho completo não é achado por menos de 90 dólares na internet. É bem parecida com a versão do Game Boy, porém trás mais sangue e violência e trás Noob Saibot como personagem secreto. A Tec Toy portou essa versão para o Master System e manteve as mesmas características.
Como a parceria com a Acclaim havia acabado, devido a esta ter processado a Midway em torno de direitos autorais nos seus lançamentos caseiros de NBA Jam e ganho na justiça o direito de utilizar esse nome, a Midway acabou deixando ambos os ports do Super Nintendo e Mega Drive responsáveis pela Sculptured Software, a mesma empresa que fez os ports de MK I e II para o Super Nintendo anteriormente. A Acclaim só distribuiria MK3 na Europa e depois nunca mais se relacionaria diretamente com a Midway.
Falando sobre essas duas versões, elas ficaram muito boas, inclusive no Mega Drive que finalmente recebeu uma versão sem cortes tão drásticos como as anteriores. Com o uso de um cartucho de 32mbit em ambos os lançamentos, a Sculptured Software só removeu algumas animações dos cenários, removeu o estágio "Graveyard" e a abertura não contém as imagens que aparecem na versão arcade, subindo apenas letras em um fundo do cenário "The Portal".
Porém, a jogabilidade se manteve idêntica, todas os combos e finalizações estão presentes além de nenhum corte nas vozes, personagens, músicas ou finais do jogo. Está tudo lá, com as devidas limitações de cada plataforma. Um detalhe legal é que ela manteu todas as fichas dos personagens, porém substituiu as imagens diferenciadas pelos mesmos sprites da tela de "VS".
Há duas versões diferentes de MK3 para PC. A primeira foi lançada para DOS, que é única e não lembra nenhum dos outros ports. Essa versão trás animação, som e gráficos idênticos ao Arcade, além de uma faixa de áudio escondida (Faixa 47) que é a narração do jogo ao contrário. A segunda versão foi lançada para Windows 95, é um port direto da versão PlayStation com os mesmos menus, tamanho dos sprites e jogabilidade.
Esta versão do Windows e PlayStation se tornaram a base para o port de Ultimate Mortal Kombat 3 no Sega Saturn, visto que os jogos tem sprites do mesmo tamanho, menus idênticos e mesma jogabilidade. Mais detalhes sobre esse port no próximo post. Só lembrando que na versão PlayStation há pequenos loadings nas transformações de Shang Tsung, assim como acontecia no port de MK II. Isso não acontece na versão Windows.
Em 13 de Março de 1995, em uma conferência com a Atari, a Williams confirmou que lançaria uma versão de MK3 para o Atari Jaguar CD no segundo trimestre de 1996. Entretanto, esse port nunca viu a luz do dia.
Você também vai encontrar MK3 nas seguintes coletâneas: Midway Arcade Treasures 2 (PlayStation 2, Gamecube e Xbox; 2004), Midway Arcade Treasures: Deluxe Edition (PC; 2006) e Midway Arcade Treasures: Extended Play (PSP; 2005).
Algumas imagens e videos dos ports:
Mega Drive:
Super Nintendo:
Game Boy:
Game Gear:
Master System:
DOS:
PlayStation/Windows:
Recepção
Não foi tão calorosa quanto as anteriores, com os jogadores criticando o fato de mudarem os personagens principais e não trazendo outros clássicos como Raiden, Johnny Cage, Reptile, Kitana, Mileena e Scorpion. Até o novo sistema de combos foi criticado por alguns.
Devido a essa recepção mais hostil em comparação com os dois primeiros jogos, os produtores acabaram ouvindo a vontade dos jogadores e lançaram 6 meses depois um upgrade chamado "Ultimate Mortal Kombat 3", que trazia entre outras coisas alguns personagens clássicos e outras lendas do jogo finalmente selecionais. Mas isso é papo pro próximo post.
Em contra-mão a má recepção das versões arcade, as versões 16-bits foram muito bem adaptadas e receberam notas bem altas na época do seu lançamento, devido ao excelente trabalho feito pela Sculptured Software. Acredito que se a mesma tivesse trabalho nos dois primeiros jogos do Mega Drive ao invés da Probe, o jogo teria ficado muito melhor nessa plataforma.
Concorrência
Uma verdade irrefutável no mundo dos games: se o jogo for um sucesso, pode aguardar que é só questão de tempo até começar a sair vários clones dele. O próprio Mortal Kombat utilizava uma técnologia que foi criada pela Atari Games para os jogos "Pit Fighter" e "Guardians of the "Hood", porém esses jogos não tinham uma jogabilidade tão precisa quanto a de MK e devido ao fato da Williams ter começado a trabalhar nessa tecnologia muito cedo, ela conseguiu esse fator que ninguém conseguia acertar nos jogos.
Vários jogos utilizando a mesma técnologia sucederam o sucesso dos dois primeiros jogos da série: Killer Instinct, Primal Rage, Way of the Warrior, Rise of the Robots, Shadow: War of Sucession... Foram diversos jogos que também traziam a violência como destaque, porém poucos deles foram bons de verdade. A grande maioria trazia gráficos ótimos, porém uma história bem fraca e jogabilidade mais ainda. Porém, tem 3 deles que mesmo não sendo muita coisa, merecem um certo destaque aqui.
O primeiro deles foi Bloodstorm, da Strata. Lançado em 1994 nos Arcades, pegou um espaço "aberto" sem novidades de Mortal Kombat e fez todo um marketing incluindo o ator e artista marcial Daniel Pesina, que fazia o personagem Johnny Cage e os ninjas em MK posando para fotos de propaganda do jogo com a roupa do seu personagem e escrito na imagem que ele mudou para o jogo da concorrente. Depois que a Midway viu essa imagem circular pelos Arcades, imediatamente demitiu-o.
O fato é que Bloodstorm foi um fracaso comercial e mesmo todo dinheiro investido pela empresa não o salvou do fracasso. O próprio Daniel Pesina se impressionou com a quantidade de dinheiro que lhe foi oferecida para pousar para a propaganda do jogo apenas, ele não participou de nenhum processo de captura de movimentos ou nada do tipo.
Eis aqui a tal propaganda do jogo, outras fotos que ele posou mas nunca foram utilizadas em outras propagandas e um gameplay do jogo:
O próximo a ser comentado será: Tattoo Assassins. É um jogo que seria lançado em 1994 pela Data East, que contava com 2 celebridades no seu time de desenvolvimento: Bob Gale (escritor do filme De Volta para o Futuro) e Joe Kaminkow (líder da divisão de pinball da Data East), porém devido a um desenvolvimento lento, datas e prazos dado aos programadores terem sido muito curtos, feedback fraco dos testadores do jogo na época, acabou sendo cancelado quando ainda estava em um protótipo beta.
Então porque estou citando esse jogo? Por um simples fato: Carlos e Daniel Pesina (Raiden e Johnny Cage) participaram do desenvolvimento do jogo como coordenadores de artes marciais. Infelizmente, isso não salvou o jogo do fracasso e quando a Midway ficou sabendo disso, deu uma punição para Carlos Pesina que ficou fora do desenvolvimento de MK3, porém continuou empregado da empresa.
O marketing de Tattoo Assassins eram as suas 2196 finalizações diferentes. Os "Animalities" (que eram apenas um rumor em Mortal Kombat na época) e nudez dos personagens (outro rumor em MK) estariam presentes, além de outras finalizações bem violentas. Aqui você pode conferir uma das propagandas do jogo que circularam durante a sua fase de testes e um video com 60 das 2196 finalizações:
O próximo é: Thea Realm Fighters. Esse jogo estava sendo produzido pela High Voltage Software para ser lançado no Atari Jaguar CD. Entre outros recursos, o jogo trazia todos aqueles atores e/ou artistas marciais que estavam processando a Midway por direitos autorais dos seus personagens: Daniel Pesina, Ho Sung Pak, Phillip Ahn e Katalin Zamiar.
O jogo teria 25 personagens, dos quais 12 seriam normais, 12 secretos e 1 chefe final. O jogo não foi lançado devido ao fracasso do Atari Jaguar e os desenvolvedores não quiseram transportar o projeto para outra plataforma, engavetando o mesmo. O interessante do jogo era a vasta quantidade de cenários presentes e todos baseados em locais famosos do mundo.
Aqui você pode conferir um video de gameplay do jogo da sua última revisão antes de ser engavetado:
Como vocês podem ver: ótimas idéias, porém executadas sem a mesma maestria do sucesso da Midway. Parece que apenas a Nintendo com o seu Killer Instinct conseguiu criar uma franquia que capturasse movimentos de um computador que ficasse à altura de MK e as outras empresas tentaram de todas as maneiras possíveis se aproveitar desse momento aonde esse tipo de gráfico estava na "moda" mas não conseguiram lançar nada à altura.
A verdade é que é uma técnologia muito dificil de se lidar, e mesmo a Williams sendo uma empresa de apenas 4 funcionários na época, eles conseguiram driblar essas dificuldades deixando a jogabilidade do jogo mais "dura" em relação a outros jogos como Street Fighter e os que vieram a seguir como Fatal Fury e Fighters History. Eu consideraria Ed Boon e John Tobias dois gênios do mundo dos games, devido à esse fato.
Finalizando
O fato é que os jogadores estranharam tantas mudanças no jogo. A retirada de personagens chave no jogo como Scorpion e Johnny Cage acabou não se saindo bem como a Midway esperava e ela acabou voltando atrás nos upgrades do jogo. Nessa "época de ouro" da série, podemos dizer que esse jogo foi o menos bem recebido pelos fãs, tanto que ele nem chega a ser citado em lista de melhores jogos ou melhores do ano, mas sim os seus upgrades.
Vale lembrar que essas foram as despedidas das plataformas portáteis, sendo esse o último lançamento no Game Gear e Game Boy (o próximo lançamento no portátil da Nintendo seria no Game Boy Color) e também do Master System. Eu não citei no post passado nas MKII foi também a última versão que apareceu no Amiga e nos add-ons da Sega (Sega CD e 32X).
Na semana que vem, eu vou falar unicamente de Ultimate Mortal Kombat 3, visto que as mudanças foram muitas em relação a MK3 e eu gostaria de falar sobre elas em mais detalhes. Mais uma vez eu gostaria de deixar aqui o meu MUITO OBRIGADO ao user "carachapadu" do Fórum SNK Neo Fighters que ajudou na edição da abertura e das fichas dos personagens que você puderam ver nesse post! Vejo vocês na semana que vem com um novo post!
Sigam-me os bons! \o\~~~~~~
Mais um post completo sobre mais um game da franquia MK, muito bom! Pensei que vc iria citar outros games que tinham a mesma temática mas não fizeram o mesmo sucesso, como Cardinal Sim e Eternal Champions, mas ficou ótimo a matéria.
ResponderExcluirAbraço!
A idéia que eu tive foi de mostrar concorrentes que estavam diretamente ligados à Mortal Kombat e/ou a Midway, no caso de Cardinal Sim e Eternal Champions eles são de outras empresas e a única relação com MK era o fato do jogo ser violento e as finalizações no fim da luta.
ExcluirCaralho, que post gritantemente FODA!
ResponderExcluirMK3 foi um marco da minha infância e adolescência e nem por isso saí por aí dando tiros e matando criancinhas inocentes numa escola...
*CHUPA RECORD! CHUPA COM GOSTO QUE OS BAGOS TÃO FRESQUINHOS*
Caaaaham... deixa eu me recompor!
Entretanto, o post ta sensacional, adorei a ficha dos personagens e por mais que o público geral tenha preferido a galera do II de modo geral, eu ainda fico com a do 3. E se misturar as duas eu acho melhor ainda.
E é por esse motivo da mistura que eu amo de paixão UMK3 sem desmerecer nenhum dos seus títulos anteriores.
Mas confesso que nunca me interessei na história e agora vejo que é um jogo com senhor roteiro. Ao contrário da minha franquia favorita, esse jogo respeita os seus personagens e seu universo. Assim como a morte de tais personagens ditos como Johnny Cage (ainda bem que essa bosta morre).
Mas apesar de preferir MK3 do que o MKII, uma coisa eu concordo.
NÃO TER SCORPION É UM SACRILÉGIO! UM TREMENDO SACRILÉGIO!
Mas tem Nightwolf, Smoke, o novo visual de Kano e Shang Tsung (por que eu odiava o antigo), Kabal, Sub-Zero com visual ainda melhor (sério, eu prefiro esse) e por aí vai.
Foi um banho de loja nos personagens do qual eu realmente gostei.
Sem falar nos combos. Por mais que a ideia dos dois primeiros seja mais clássica e mais admirada pelos fãs (coisa que não to nem aí...) eu prefiro combos, mesmo que eles sejam pré-programados e etc. Sempre gostei muito e ainda gosto.
Tanto que no Super Nintendo foi uma fita que eu tive, troquei pra ter UMK3 e depois me senti na obrigação de ter ambas. Foram jogos que me marcaram pra caralho!
Eu tenho todas essas imagens sem essa marca d’água
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